sexta-feira, 29 de junho de 2012

Empréstimos de Livros

Empréstimo de Livros

Projeto da Sala de Leitura:  

Dois bons motivos para se ler...entre tantos outros.

Introdução
 Dois bons motivos para se ler...entre tantos outros, pois ler é desvendar o mundo e seus mistérios, sentir prazer,superar dificuldades, é melhorar sua própria vida, ler para aprender a escrever e vivenciar novas experiências
O senso crítico é desenvolvido no aluno que lê além de melhorar o modo de como ele escreve. Nós devemos demonstrar para nossos alunos que a leitura é algo natural, fácil e prazeroso, como algo que não exige esforço nem envolve dificuldades.
Extrapolar as paredes da sala de aula e o desenvolvimento sistemático da sua escolarização são situações que a leitura promove.
No que diz respeito à leitura, ela é vista como aquisição de competências, disposições e crenças relacionadas a usos escolares da escrita. E sendo a família dos alunos pouco dotadas de conhecimento, não podendo, assim, elas mesmas transmiti-lo a seus membros, elas são as maiores incentivadoras da leitura feita através da escola, pois concordam que a aprendizagem se inicia com ela.
Os pais dos nossos alunos, na sua grande maioria, possuem nível muito baixo de instrução. Eles vêm de ambientes onde não existe a prática de leitura, portanto, esse hábito está longe de suas realidades. Mas, nota-se uma forte mobilização familiar, no sentido de assegurar a seus filhos condições para o desenvolvimento de uma escolarização bem sucedida.
O ideal para o educando seria que seus pais lessem jornais, revistas, livros, para dar a esses atos um aspecto natural, pois, assim, sua identidade social poderia se construir notadamente através deles. Mas sabemos que essa prática não é difundida nos lares dos nossos alunos.

JUSTIFICATIVA

A Escola Municipal Professor Jorge Gonçalves Farinha atende alunos, desde o E.I ao 5º ano do Ensino Fundamental
A escola dispõe de um acervo razoavel de livros de literatura infantil na sua biblioteca. O empréstimo de livros sempre ocorreu na escola. O Projeto de empréstimo de livros é direcionado a todos os alunos da escola e organizado da seguinte forma: todos os livros são catalogados no livro tombo, desta forma, não há preocupação de controle de empréstimo. O aluno faz o empréstimo de livros por semana, tendo o prazo de 1 semana para devolve-lo, caso se estenda na leitura ela procura a Professora Regente da Sala de Leiturae solicita um prazo maior para terminar sua leitura. Caso o aluno termine de ler seu livro antes do prazo esstipulado, ele pode fazer novo empréstimo. Os empréstimos são relatados em um caderno de empréstimos com a data, número de registro no livro tombo, título do livro, leitor(aluno)/turma, data do empréstimo e dedata da devolução do mesmo.
Todo início do ano será feito uma divulgação do através de cartazes espalhados pela escola de livros que possímos na biblioteca “Dois bons motivos para se ler...entre tantos outros.”, estimulando e motivando os alunos o gosto pela leitura. Ler é brincar, é viajar pela imaginação sem sair de nenhum lugar ou indo a todos os lugares, ler é devaneio, é amor, é nostalgia, ler é sonhar, sonhar acordado e, até sonhar dormindo com as histórias que leio acordado…
Este projeto, visa também buscar a co-responsabilidade da família, na medida em que, em casa, os pais, mesmo aqueles que não tem acesso ao letramento, pode incentivar os filhos à responsabilidade pelo zelo do livro e incentivo à leitura. Além de subsídio que pretende possibilitar aos alunos a superação das suas dificuldades de domínio na leitura.
Ao inserir o 1º ano de alfabetização neste contexto, espera-se que a criança, ainda que não tenha o domínio da leitura, possa contextualizar a língua escrita, através de seus usos, mesmo que representada simbolicamente através de desenhos, dando-lhe oportunidades de oferecer os mais variados tipos de leituras.
A Escola desta forma está contribuindo para que a criança evolua intelectualmente e está formando de forma sistemática um cidadão mais crítico e criativo, possibilitando condições igualitárias de democratização do pleno direito de escolarização e cidadania.

OBJETIVO GERAL
  • Promover o acesso sistemático a uma grande variedade de títulos, desenvolvendo nos educandos a competência leitora.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Despertar e incentivar o hábito da leitura e estimular a criatividade;
  • Formar novos leitores, desenvolvendo atividades que buscam o gosto pela Leitura;
  • Desenvolver a capacidade de refletir e posicionar-se sobre o livro lido;
  • Estimular a produção textual;
  • Oferecer livros dissociados da obrigatoriedade e ou castigo;
  • Integrar os pais, alunos e comunidade escolar no processo de valorização da leitura.
  • Facilitar  o acesso do aluno aos diferentes tipos de textos.
  • Aproximar o aluno do universo escrito para que  possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionar texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que irá ler.
  • Enriquecer o vocabulário.
  • Desenvolver as habilidades linguísticas: falar, escutar, ler e escrever.
  • Compreender a intenção, o ponto de vista de quem está no processo da leitura e escrita fazendo uma leitura crítica, reconstruindo o sentido, segundo suas vivências, ampliando sua visão de mundo.
  • Auxiliar o aluno no processo de constituição da sua identidade e na formação de valores próprios.
  •  Trabalhar a leitura  com diferentes objetivos: busca de informação,  de prazer, para comunicar um texto a um auditório, etc.
  •  Contribuir para formação de  leitores  autônomos e competentes.
  •  Propor atividades em que os alunos tenham que perguntar, prever, recapitular, opinar, resumir, comparar  opiniões, confrontar...
DESENVOLVIMENTO

A metodologia que pretendemos adotar será através da análise da obra literária, seguindo os seguintes passos:
  • estrutura da obra: resumo, personagens, local, época, estilo;
  • identificando o livro: título, autor, ilustrador, editora, edição, biografia do autor (a),(como atividade de pesquisa);
  • e, por último, a conclusão que é a opinião do aluno-leitor sobre o livro.Para isso, vai ser utilizada uma ficha literária, onde nela constarão os dados da análise da obra, pois desta forma, pode-se verificar se o aluno lê o livro, bem como avaliar sua aprendizagem.Este projeto visa atender os alunos do 1º ano ao 5º ano do ensino fundamental.Os recursos materiais utilizados serão os livros e os recursos humanos, os alunos, pais e comunidade escolar. Será feito um trabalho de sensibilização com os alunos, para que os mesmos tenham zelo com uso dos livros.
    Os empréstimos dos livros serão feitos semanalmente, durante todo ano letivo.
    Os livros que serão disponibilizados aos alunos, incentivando-os à prática da leitura serão exclusivamente os de literatura infantil, visando à formação do “pequeno leitor”, oportunizando-os ao vasto universo de livros de literatura infantil disponíveis em nossa escola.
    Os pais serão informados através de uma carta dos motivos pelos quais os seus filhos estão levando os livros, para que os mesmos incentivem-os à leitura, bem como ao zelo pelo material em aquisição.
    Os alunos levarão os livros em uma pasta ou bolsa com o título: “Dois bons motivos para se ler...entre tantos outros.”e assim evitar danos nos mesmos.
    Pretende-se ao longo do processo deste projeto, uma missão ambiciosa, que será a edição de um livro confeccionado por todos os alunos inseridos neste projeto.
    Sacolas para empréstimos de livros do Projeto.

    AVALIAÇÃO

    A avaliação dar-se-á através de:
    • releituras em sala de aula;
    • acompanhamento da ficha literária, diário do leitor;
    • interpretações de textos;
    • produções de textos;
    • melhora no desenvolvimento escolar do aluno;
    • análise da obra literária;
    • participação e mais interesse dos alunos pelas atividades de leitura, produção de textos e de literatura infantil;
      REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    ALVES, Rubem Azevedo. Estórias de quem gosta de ensinar. 17ª ed. – São Paulo. Cortez, 1994.
    FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 41ª ed. São Paulo, Cortez, 2001.
    HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 37ª ed. Porto alegre: Mediação, 2006.


Fotos abaixo, do crescente número de empréstimos de livros que vem ocorrendo mês a mês.





























domingo, 17 de junho de 2012

Resultado da Votação da 2ª Biblioteca do Professor de 2012

EDUCAÇÃO



A Secretaria Municipal de Educação informa o resultado da votação da 2ª Biblioteca do Professor de 2012. O projeto Biblioteca do Professor faz parte do programa Rio, uma cidade de leitores e visa o incentivo à leitura entre os professores da rede municipal.

Os livros escolhidos foram:

1 - Literatura Nacional:

Melhores Poemas de Cecília Meireles
Autor: Cecília Meireles
Organizador: Maria Fernanda
Editora: Global

Tropical Sol da Liberdade
Autor: Ana Maria Machado
Editora: Alfaguara

2 - Literatura Estrangeira:

A Lista de Schindler: a verdadeira história
Autor: Mietek Pemper
Editora: Geração Editorial

O Nome da Rosa
Autor: Umberto Eco
Editora: Best Bolso

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Projeto Trilhas


Projeto: Trilhas 
está na 
Escola Municipal Professor Jorge Gonçalves Farinha

Implantamos em Junho de 2012 este projeto que foi lançado em 2009, e voltado para a Educação Infantil e tem como objetivo principal desenvolver em crianças de 4 a 6 anos as competências e habilidades da leitura e da escrita.

A iniciativa, realizada em parceria com a Comunidade Educativa – CEDAC -, sob a supervisão de Ana Teberosky, especialista internacional em psicologia da aprendizagem da leitura e da escrita, atende escolas públicas municipais, para as quais são enviados materiais elaborados para apoiar o trabalho dos professores, no campo da leitura, escrita e oralidade. São eles:

Material com fundamentação teórica: com ele o professor conseguirá compreender melhor as atividades propostas.
Material de orientação para professores e diretores: traz dicas e propostas de atividades para serem realizadas junto às crianças em sala de aula.

Este conjunto de diferentes materiais visa criar oportunidades para que crianças tenham maior acesso à literatura infantil e, consequentemente, à cultura escrita.
Os materiais foram elaborados para instrumentalizar e apoiar o trabalho dos professores que atuam com crianças de 4 a 5 anos (6 anos para as redes que ainda não optaram pelo Ensino Fundamental de 9 anos), com o objetivo de inseri-las no universo letrado e desenvolver a competência linguística, tanto oral quanto escrita.
O TRILHAS foi totalmente desenvolvido para ser de uso autônomo dos professores e diretores das pré-escolas.
 As caixas contêm materiais com fundamentação teórica, material de orientação para os diretores, livros de literatura infantil, DVDs e materiais para os professores, com orientações práticas para o desenvolvimento das atividades propostas.


Livros de literatura infantil: usados como referência para as atividades propostas. Estes livros passam a fazer parte do acervo da escola.
DVDs: destacam as premissas e concepções em que o Trilhas está estruturado e alguns títulos do acervo em formato digital, para apoiar o trabalho dos professores com as crianças.

O material foi desenvolvido levando em consideração a diversidade cultural brasileira, as condições socioeconômicas, tamanho e estrutura das redes de ensino, perfil dos professores e diferentes orientações pedagógicas e métodos de ensino. Tudo isso, para oferecer um material adaptado e próximo da realidade de todos.

Para o trabalho dos professores e para a potencialização do Projeto, o Programa distribui livros de literatura e materiais para as escolas e seus alunos participantes. Veja aqui os títulos.




Materiais que compõem o(s) kit(s) do Projeto Trilhas: 
 Este conjunto de materiais está dividido em duas caixas: 
*uma contém materiais didáticos
*outra um acervo literário. 
            A caixa de materiais didáticos é composta de: 
· 1 caixa com o jogo Bichos Malucos 
· 1 caixa com o jogo Passo a Passo 
· 1 caixa com o jogo Nomes Escondidos 
· 1 caixa com o jogo Descubra o invasor 
· 1 caixa com o jogo Contrários 
· 1 caixa com o jogo Rimas 
· 1 caixa com o jogo Que brinquedo é esse 
· 1 caixa com o jogo Agrupando imagens 
· 1 caixa com o jogo  Batalha dos nomes 
· 1 caixa com o jogo Mercado 
· 1 pacote com cartões de imagens de diversas histórias 
· 1 caixa "Trilhas para ler e escrever textos contendo: Caderno do Diretor, Caderno de jogos, 
Caderno de Estudos, Caderno de apresentação, Caderno de Histórias Clássicas, 
Caderno de Histórias com Repetição, Caderno de Histórias com Acumulação, 
Caderno com Histórias de Animais, Caderno com Histórias com Engano 
· 1 caixa "Trilhas para abrir o Apetite Poético contendo: Caderno de Estudos, 
Caderno com Poemas, Caderno com Canções, Caderno com Histórias Rimadas, Caderno com Parlendas.

A caixa do acervo literário é composta dos livros: 
·        A casa Sonolenta, 
·        A Flauta do Tatu, 
·        Arca de Noé, 
·        Boi da Cara Preta, 
·        Brinque Book Canta e Dança, 
·        Bruxa, Bruxa Venha à minha Festa, 
·        Cabrito, Cabriotões, 
·        Contos de Perrault, 
·        Fiz Voar o meu Chapéu, 
·        O Bicho Folharal, O Grande Rabanete, 
·        O rei Bigodeira e sua Banheira, 
·        Os sete Cabritinhos, 
·        Pêssego, pera, ameixa no pomar, 
·        Quer brincar de pique esconde, 
·        Quem canta seus males espanta 1, 
·        Quem canta seus males espanta 2, 
·        Salada, saladinha e parlendas, 
·        Uma girafa e tanto, 
·        Volta ao mundo em 52 histórias.


Na parceria as responsabilidades das partes envolvidas são as seguintes:

 À Empresa Natura compete:
 • Contatar os municípios para convidá-los a participarem do TRILHAS;
• Solicitar aos municípios que o interesse seja formalmente comunicado ao Programa Crer para Ver/ Natura, com o envio de dados necessários;
• Confirmar a participação aos municípios que encaminharem os dados dentro do prazo;
• Distribuir os materiais, até as secretarias de educação do município;
• Levantar dados para acompanhar o impacto do projeto nos municípios.



Ao Município cabe:
• Comprovação de uso em sala pelos professores, escolas e equipe técnica da Secretaria. 
• Responder aos questionários de avaliação.


PROJETO: Aventais Contadores de História.

PROJETO: Aventais Contadores de História.
Adriana Macedo (Professora do 5º ano)Kelly Liane (Coordenadora Pedagógica)e Alzira Barros (Diretora Adjunta)


Introdução: Onde os alunos escolhem as histórias, confeccionam os dedoches e depois utiliam os aventais para contação de histórias para as demais turmas da U.E. Visando ampliar as práticas literárias na escola, a Coordenadora Pedagógica Kelly Liane sugeriu ao corpo docente, usar a contação de história como uma estratégia pedagógica que tem uma abordagem criativa, interativa e motivadora. Portanto os aventais contadores de histórias têm a proposta de integrar os alunos, trabalhando com o texto de forma mais concreta e lúdica. A confecção de dedoches é realizada pelos próprios alunos do 5º ano, que em seguida irão contar as histórias com os aventais, para as demais turmas da escola.



Objetivo:

-Desenvolver a Oralidade e a Expressão Corporal do aluno de forma autônoma e criativa;
-Incentivar o gosta pela leitura através da contação de histórias ;
-Elevar a auto-estima do aluno, promovendo a integração entre turmas do aluno, promovendo a integração entre turmas na realização de tarefas em grupo;
-Perceber a importância da utilização correta dos Recursos Vocais(entonação, ritmo) e Corporais ( gestos,expressões faciais) na contação de histórias.









Cooedenadora Pedagógica  Kelly Liane


A competente e criativa Professora Adriana Macedo , regente do  5º ano, abraçou a ideia e propôs aos seus alunos a leitura de diversas obras literárias para a escolha de histórias e posteriormente a confecção de aventais e dedoches para a contação de histórias. Trabalho sendo realizado com a supervisão da Coordenadora Pedagógica  Kelly Liane.


Professora Adriana Macedo e seus alunos.


Professora Adriana Macedo orientando os alunos na confecção dos dedoches e mostrando os aventais que ela mesma costurou com capricho e carinho.



Alunas confeccionado os moldes dos personagens das histórias.



Alunos realizando os desenhos dos moldes.




Riscando os moldes para depois recortá-los.









Adriana Macedo (Professora do 5º ano)Kelly Liane (Coordenadora Pedagógica)e Alzira Barros (Diretora Adjunta) 


domingo, 10 de junho de 2012

Sobre a Rio+20


A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência terá dois temas principais:

  • A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
  • A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. 
A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16  e 19 de junho, serão programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

Os preparativos para a Conferência

A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê vem realizando sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações.
Além das “PrepComs”, diversos países têm realizado “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.

O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também está representado na Mesa Diretora.
Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparará um texto-base para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual será negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.


Temas


Os dois temas centrais da Rio+20 – a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável – foram aprovados pela Assembleia Geral das Nações Unidas de forma consensual entre os 193 países que integram a ONU. Nas reuniões do processo de preparação, os países têm apresentado propostas sobre esses temas, buscando resultados que possam ser adotados na Conferência.
A ECONOMIA VERDE NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA ERRADICAÇÃO DA POBREZA
 A “economia verde” constitui um instrumento para a aplicação de políticas e programas com vistas a fortalecer a implementação dos compromissos de desenvolvimento sustentável em todos os países da ONU. Para o Brasil, a “economia verde” deve ser sempre enfocada no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, uma vez que os temas de economia e de meio ambiente (“verde”) não podem ser separados das preocupações de cunho social.
 O debate sobre “economia verde” aponta para oportunidades de complementaridade e de sinergia com outros esforços internacionais, englobando atividades e programas para atender às diferentes realidades de países desenvolvidos e em desenvolvimento. É importante relembrar que a redução das desigualdades – em nível nacional e internacional – é fundamental para a plena realização do desenvolvimento sustentável no mundo.

ESTRUTURA INSTITUCIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

As discussões sobre a estrutura institucional têm buscado formas para melhorar a coordenação e a eficácia das atividades desenvolvidas pelas diversas instituições do sistema ONU que se dedicam aos diferentes pilares do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental). Os países têm debatido, principalmente, maneiras pelas quais os programas voltados ao desenvolvimento econômico, ao bem-estar social e à proteção ambiental podem ser organizados em esforços conjuntos, que realmente correspondam às aspirações do desenvolvimento sustentável.

Algumas das propostas já apresentadas propõem a reforma da Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável (CDS), com o objetivo de reforçar seu mandato de monitoramento da implementação da Agenda 21, adotada durante a Rio-92, e seu papel de instância de coordenação e de debate entre representantes dos países e da sociedade civil. Quanto à reforma das instituições ambientais, vários países têm apontado a importância de que sejam fortalecidas as capacidades de trabalho do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), aumentando a previsibilidade dos recursos disponíveis para que essa instituição apóie efetivamente projetos em países em desenvolvimento. A reforma da estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável deverá observar o equilíbrio entre as questões sociais, econômicas e ambientais.


 Participações





CONFERENCIA, VOLUNTARIADO, ESTADOS MEMBROS, SOCIEDADE CIVIL

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que será realizada na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 junho de 2012, contará com representantes dos 193 Estados-membros da ONU e com milhares de participantes dos mais variados setores da sociedade civil.

O credenciamento das delegações oficiais, de representantes da sociedade civil e da imprensa está a cargo da ONU.
A participação brasileira no evento encontra-se sob a coordenação da Comissão Nacional para a Rio+20, criada pelo Decreto 7.495, de 7 de junho de 2011.Estados membros
A Rio+20 é um processo intergovernamental dirigido pelos Estados-membros das Nações Unidas, com forte engajamento do sistema ONU e da sociedade civil. Diversas reuniões preparatórias dos Estados-membros estão sendo realizadas nos meses que antecedem a Conferência, para discutir o objetivo e os temas propostos. A Conferência contará com a participação de Chefes de Estado e de Governo, bem como de outros representantes, e deverá resultar em documentos consensuais.
Sociedade civil internacional
Desde a Rio-92, a sociedade civil participa de forma essencial na promoção do desenvolvimento sustentável.  De acordo com o sistema das Nações Unidas, os chamados “grupos principais” – organizações não-governamentais, grupos empresariais, comunidades indígenas, autoridades locais, organizações de agricultores, grupos de crianças e jovens, trabalhadores e sindicatos, entidades de mulheres e a comunidade científica e tecnológica, todos terão espaço para representar a sociedade civil.
Para participar, é necessário que a organização esteja registrada na ONU, o que pode ser verificado por meio da lista de organizações que possuem status consultivo no ECOSOC – Conselho Econômico e Social. É bom lembrar que as organizações que participaram de outras conferências estão automaticamente credenciadas.
Indivíduos
A participação de indivíduos também é muito importante para o êxito da Conferência. Todos poderão contribuir com envio de sugestões, divulgação das informações e participação em eventos da Conferência. Antes do evento, o público em geral pode participar por meio de sugestões, escrevendo em alguma das línguas oficiais da ONU (árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, russo) para o email: uncsd2012@un.org.
Também é possível participar dos diversos eventos paralelos à agenda intergovernamental que estão sendo planejados para o período de realização da Conferência. Eles acontecerão em áreas reservadas pelo Comitê Nacional de Organização para a sociedade civil e suas programações serão divulgadas oportunamente neste sítio e pela imprensa.
Voluntariado
Você pode participar diretamente da organização da Conferência por meio do nosso programa de voluntariado. Para saber mais sobre essa iniciativa, leia o edital do programa.
O Futuro que Queremos
“Se você pudesse construir o futuro, o que você gostaria de fazer?”. Esta é a pergunta fundamental que as Nações Unidas fazem à sociedade civil na campanha “O Futuro que Queremos”. Pense na maneira em que você gostaria de ver um mundo melhor e participe! Saiba mais detalhes da campanha aqui.



Rio de Janeiro


É especial o significado de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável no Rio do Janeiro. Como sede da Rio 92, que consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável, o Rio de Janeiro é o local ideal para realização da Rio+20, que apontará os caminhos futuros do desenvolvimento. O legado da Rio 92, principalmente a Declaração do Rio, a Agenda 21, a Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima e a Convenção sobre Diversidade Biológica, estará associado para sempre à lembrança da intensa participação da sociedade civil em debates da ONU, gerando o que se chamou de “espírito do Rio”.
A beleza do Rio
A cidade do Rio de Janeiro, com suas paisagens de grande beleza, tem na água e na montanha os regentes de sua geografia exuberante. A diversidade topográfica do Rio de Janeiro se estende à cobertura vegetal. Florestas recobrem encostas e espécies remanescentes de mata atlântica são preservadas no Parque Nacional da Tijuca. Mata de baixada, restingas e manguezais são preservadas nas áreas de proteção ambiental de Grumari e Prainha. Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do mundo, cresceu em volta de uma grande mancha verde, que responde pelo nome de Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, que continua mantendo valiosos remanescentes de seus ecossistemas originais, mesmo tendo sido replantada no século XIX. Foi o primeiro exemplo de reflorestamento com espécies nativas. A interferência do homem trouxe ainda mais natureza para a cidade com a construção de parques e praças.
História
Quando a segunda expedição exploratória portuguesa, comandada por Gaspar Lemos, chegou, em janeiro de 1502, à baía, o navegador supôs tratar-se da foz de um rio e deu à região, por conseguinte, o nome de Rio de Janeiro. Porém só em 1530 a corte portuguesa mandou uma expedição para colonizar a área, em vez de continuar usando-a simplesmente como uma parada em suas aventuras marítimas. Os franceses, por outro lado, tinham estado no Rio de Janeiro e arredores desde o começo do século e estavam dispostos a lutar pelo domínio da região. Em 1560, depois de uma série de escaramuças, os portugueses expulsaram os franceses.

O começo da cidade como tal foi no Morro de São Januário, mais tarde conhecido como Morro do Castelo, e depois na Praça Quinze até hoje centro vital do Rio. O Rio de Janeiro desenvolveu-se graças à sua vocação natural como porto. Na mesma época em que ouro foi descoberto no Estado de Minas Gerais, no final do século XVII, o Governador do Brasil foi feito Vice-rei. Salvador era capital da colônia, mas a importância crescente do porto do Rio garantiu a transferência da sede do poder para o sul. Em 1808 a família real portuguesa veio para o Rio de Janeiro, refúgio escolhido diante da ameaça de invasão napoleônica. Quando a família real voltou para Portugal e a independência do Brasil foi declarada em 1822, as minas de ouro já haviam sido exauridas e dado lugar a uma outra riqueza: o café.

O crescimento continuou durante quase todo o século XIX, inicialmente na direção norte, para São Cristóvão e Tijuca, e depois na direção da zona sul, passando pela Glória, pelo Flamengo e por Botafogo. Em 1889, a capital do Império assistiu à queda da monarquia. As mudanças políticas seguiram as diretrizes capitalistas. A transição da Monarquia para a República começa em 1889 e só acaba, efetivamente, em 1930. A cidade, com a Proclamação da República, torna-se a capital federal. No começo do século XX surgiram as ruas largas e construções imponentes, a maioria no estilo francês fin-de-siècle. O Rio de Janeiro manteve sua posição até a inauguração de Brasília como capital da república em 1960. Capital do Estado do Rio de Janeiro, a cidade continua sendo o centro social e cultural do país.



Sustentabilidade na Organização da Rio+20 

RIO+20, SUSTENTABILIDADE, GEE

Com o objetivo de garantir que a Rio+20 observe os pilares do desenvolvimento sustentável, o Governo brasileiro criou,  no âmbito do Comitê Nacional de Organização, uma Coordenação de Sustentabilidade. Sua função é analisar e propor ações para reduzir, mitigar ou compensar os impactos ambientais e sociais gerados pela conferência.

As ações estão organizadas em dimensões:  gestão das emissões de gases de efeito estufa, recursos hídricos, resíduos sólidos, energia, transporte, construções sustentáveis, compras públicas sustentáveis, turismo sustentável e alimentos sustentáveis.



Gestão de Emissões de Gases de Efeito Estufa   

Gestão de Resíduos Sólidos

Compras Públicas Sustentáveis


Desenvolvimento sustentável




Conferência das Partes


Uma convenção internacional é um acordo negociado por países sobre algum tema específico, e tais acordos frequentemente definem a Conferência das Partes (no original, "Conference of the Parties", ou simplesmente COP) como seu mais alto órgão decisório. Nas COPs, as Partes da convenção (países) se reúnem para debater questões relativas àquele acordo e tomar as decisões correspondentes. Cada convenção estabelece a periodicidade de suas COPs.
 
Na área de desenvolvimento sustentável, podemos citar a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, ou ainda a Convenção sobre Diversidade Biológica.
 
A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) não é uma COP. Ela é uma reunião convocada pelas Nações Unidas, por meio da sua Assembléia Geral, para abordar diversos assuntos. Não está limitada ao tema de qualquer convenção individual e não representa órgão decisório de qualquer convenção individual.
 
Para saber mais, visite a página do Governo brasileiro sobre a COP.





Brasil na Rio+20


Planeta terra com a américa do sul e bandeira do brasil

 
Desde a Rio-92, o tema do desenvolvimento sustentável ocupa lugar central na política externa brasileira. A proposta do país de sediar a Rio+20 se enquadra nessa prioridade, ao criar oportunidade para que todos os países das Nações Unidas se reúnam, mais uma vez no Rio de Janeiro, para discutir os rumos do desenvolvimento sustentável para os próximos vinte anos.
Na qualidade de Presidente da Conferência, o Brasil será responsável pela coordenação das discussões e trabalhará para a formação de consensos e adoção de decisões concretas que visem ao objetivo do desenvolvimento sustentável.
 
Como país-membro das Nações Unidas, o Brasil apresentou ao Secretariado da Conferência sua contribuição nacional ao documento-base que dará início ao processo negociador dos documentos da Rio+20.
 
É especial o significado de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável no Rio de Janeiro. Como sede da Cúpula da Terra, que consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável em 1992, o Rio de Janeiro é o local ideal para realização da Rio+20, que apontará os caminhos futuros do desenvolvimento. O legado da Rio-92 – principalmente a Declaração do Rio, a Agenda 21, a Convenção Quadro sobre Mudança do Clima e a Convenção sobre Diversidade Biológica - estarão associados para sempre à lembrança da intensa participação da sociedade civil em debates da ONU, gerando o que se chamou de  “espírito do Rio”.
 
No plano interno, a Comissão Nacional para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, criada pelo Decreto 7.495 de 7 de junho de 2011, tem a atribuição de articular os eixos da participação do Brasil na Conferência. É co-presidida pelo Ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, e pela Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
 
Fazem parte da Comissão outros 28 Ministérios e órgãos da Administração Federal associados aos temas do desenvolvimento sustentável, bem como representantes do Governo do Estado e da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, do Congresso Nacional e do Poder Judiciário. A Comissão Nacional conta ainda com uma Secretaria-Executiva, presidida pelo Ministério das Relações Exteriores e integrada pelo Ministério da Fazenda; o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; e o Ministério do Meio Ambiente, responsáveis, respectivamente, pelos pilares econômico, social e ambiental na Secretaria-Executiva.
 
A sociedade civil é parte integral da Comissão Nacional, contando com cerca de quarenta membros, representantes de diversos setores sociais, selecionados em processo transparente e inclusivo. Fazem parte da Comissão representantes de órgãos estaduais e municipais do meio ambiente, da comunidade acadêmica, de povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, setores empresariais, trabalhadores, jovens, organizações não-governamentais e movimentos sociais. O processo de escolha dos integrantes da Comissão Nacional foi guiado pela Portaria Interministerial 217, de 17 de junho de 2011.
 
Para tratar da organização logística da Conferência, foi criado, também pelo Decreto 7.495, o “Comitê Nacional de Organização” (CNO), que tem como atribuições o planejamento e a execução das medidas necessárias à realização da Conferência Rio+20, inclusive a gestão dos recursos e contratos relativos aos eventos oficiais realizados no contexto da Organização das Nações Unidas. Também faz parte de suas competências a execução das atividades referentes à administração de material, obras, transportes, patrimônio, recursos humanos, orçamentários e financeiros, à comunicação, ao protocolo, à segurança e à conservação dos imóveis e do mobiliário utilizados na organização e na realização da Rio+20.



A perspectiva brasileira

PROPOSTAS BRASILEIRAS, RIO+20, COMISSÃO BRASILEIRA

Para o Brasil, que em 2007 propôs a Rio+20 e que estará presidindo a reunião, é essencial que as discussões se guiem pelo princípio da não-regressão, que não aceita retrocessos com relação a conceitos e compromissos internacionais previamente assumidos. Esse princípio torna-se ainda mais importante diante dos desafios globais que requerem a adoção de soluções inovadoras e ousadas para enfrentar as necessidades dos três pilares do desenvolvimento sustentável de forma abrangente e equilibrada.
Os resultados devem garantir que todos os países sintam-se capazes de implementar as decisões adotadas no Rio com base na criação de condições adequadas – os recursos necessários de natureza financeira, tecnológica e de treinamento – para implementá-las, construindo assim uma visão compartilhada de sustentabilidade válida, que prevaleça durante as próximas décadas. É importante destacar que a Rio+20 é uma Conferência sobre desenvolvimento sustentável, e não apenas sobre o meio ambiente. O desafio da sustentabilidade, portanto, representa uma oportunidade excepcional para se mudar um modelo de desenvolvimento econômico que ainda precisa incluir plenamente as preocupações com o desenvolvimento social e a proteção ambiental.
Para o Brasil, as discussões na Rio+20 devem servir para incrementar a conexão entre os objetivos gerais expressos no conceito de desenvolvimento sustentável e a realidade econômica, tornando-se, assim, um instrumento para implementar compromissos com o desenvolvimento sustentável. Para aprimorar e disseminar o conceito de “economia verde”, o Brasil propõe que a Rio+20 examine a “economia verde inclusiva”, destacando a importância do pilar social e resumindo o propósito da Conferência (“economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”). Dessa perspectiva, as discussões devem focalizar um ciclo sustentável de desenvolvimento, com a incorporação de bilhões de pessoas à economia, com o consumo de bens e serviços dentro de padrões sustentáveis.
A “economia verde inclusiva” já encontra um exemplo em políticas públicas de vários países, na forma de programas em áreas como transferência de renda; atividades para promover a conservação ou a recuperação ambiental; apoio a segmentos da população cuja renda se origina na reciclagem de resíduos sólidos; disseminação de boas práticas agrícolas usando tecnologias acessíveis a pequenas propriedades rurais e famílias de agricultores; e treinamento em tecnologias com maior eficiência energética.



O que o Brasil espera da conferência

RIO+20, COMISSÃO BRASILEIRA, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O Brasil espera que os resultados da Rio+20 incluam:

A definitiva incorporação da erradicação da pobreza como um elemento essencial para se alcançar o desenvolvimento sustentável;
A plena inclusão do conceito de desenvolvimento sustentável no processo decisório por parte dos atores nos pilares econômico, social e ambiental, a fim de superar visões setoriais que ainda persistem vinte anos depois da definição do desenvolvimento sustentável como uma prioridade global;
O fortalecimento do multilateralismo, com a clara mensagem de ajuste das estruturas das Nações Unidas e de outras instituições internacionais ao desafio do desenvolvimento sustentável; e
O reconhecimento da reorganização internacional em andamento, com seus reflexos sobre a governança global.
O equilíbrio entre os três pilares do desenvolvimento sustentável pode ser fortalecido durante a Conferência, por exemplo, por meio do estabelecimento de Metas de Desenvolvimento Sustentável – que determinariam as áreas nas quais deveriam se concentrar os esforços nacionais e a cooperação internacional com vista a promover o desenvolvimento sustentável - bem como por meio da definição de um marco de referência de governança internacional para garantir que o conceito de desenvolvimento sustentável seja adequadamente tomado como um paradigma por todas as organizações e agências especializadas do sistema das Nações Unidas.


 Boas práticas brasileiras no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza

OBJETIVOS DO MILÊNIO, SUSTENTABILIDADE, INCLUSÃO SOCIAL

Proteção ambiental, desenvolvimento econômico e inclusão social serão os pilares da Conferência Rio+20. O Brasil deverá aproveitar a oportunidade para demonstrar que é possível entrelaçar esses conceitos e transformá-los em realidade.

Os projetos de inclusão social apresentados a seguir são apenas amostras de algumas das inúmeras iniciativas comunitárias que promovem bem-estar social com sustentabilidade, patrocinadas por órgãos públicos e privados. Os critérios de seleção partem da experiência acumulada por entidades públicas, através de concursos periódicos, que buscam dar visibilidade a iniciativas exitosas de inclusão social, passíveis de serem replicadas em outras áreas do país. Tais projetos partem do plano local para o nacional.

De outra perspectiva, no plano do macro-planejamento, o Governo brasileiro promove políticas de inclusão a partir da coordenação de ações entre vários Ministérios. Essa estratégia está condensada no Programa “Brasil sem Miséria”, sucessor do Programa “Fome Zero”.

A apresentação dessas iniciativas tomará por referência os Objetivos do Milênio das Nações Unidas:
 

  1. ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME 
  2. PROVER EDUCAÇÃO BÁSICA DE QUALIDADE PARA TODO
  3.  PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A AUTONOMIA DAS MULHERES
  4. REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL
  5. MELHORAR A SAÚDE DAS GESTANTES
  6. COMBATER O HIV/AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS
  7. GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 
  8. ESTABELECER PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO 
 Plano Brasil Sem Miséria

 
Plano Brasil sem miséria
O Plano Brasil Sem Miséria é direcionado aos brasileiros que vivem em lares cuja renda familiar é de até R$ 70 por pessoa. De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estão nesta situação 16,2 milhões de brasileiros. O objetivo do Plano Brasil Sem Miséria é elevar a renda e as condições de bem-estar da população. As famílias extremamente pobres que ainda não são atendidas serão localizadas e incluídas de forma integrada nos mais diversos programas de acordo com as suas necessidades.


Instituições parceiras:
Estados, municípios, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil.

Vídeo sobre o projeto:
Assista ao vídeo
Sítio oficial do Plano Brasil sem Miséria



 O Governo brasileiro na Rio+20

Confira abaixo conteúdos relacionados à Rio+20 produzidos por órgãos federais:


Cultura e Sustentabilidade

Juventude rumo à Rio+20

A Rio+20 e o Meio Ambiente

 Agricultura Sustentável



PROGRAMAÇÃO

Eventos Oficiais


III Reunião do Comitê Preparatório para a Rio+20
13/06/2012 - 15/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Reunião preparatória


Construção da PNGATI (Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas)
14/06/2012 , Museu do Índio
Tipo de Evento: Paralelo


Experiências de construção de Planos de Gestão
14/06/2012 , Museu do Índio
Tipo de Evento: Paralelo

Etnodesenvolvimento Econômico e Segurança Alimentar e Nutricional
15/06/2012 , Museu do Índio
Tipo de Evento: Paralelo


Programas de Compensação Sócioambiental na visão dos Povos Indígenas – Waimiri-Atroari e Tapeba
15/06/2012 , Museu do Índio
Tipo de Evento: Paralelo


Desemprego, trabalho decente e migrações
16/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Desenvolvimento Sustentável como resposta às crises econômicas e financeiras
16/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Desenvolvimento Sustentável para o combate à pobreza
16/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável
16/06/2012 - 19/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Reunião preparatória


A economia do Desenvolvimento Sustentável, incluindo padrões sustentáveis de produção e consumo
17/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Florestas
17/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Segurança alimentar e nutricional
17/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Cidades Sustentáveis e Inovação
18/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Água
18/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Energia Sustentável para todos
18/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Banda larga e TICs para sociedades inteligentes, inclusivas e sustentáveis
19/06/2012 , Rio de Janeiro
Tipo de Evento: Evento


Oceanos
19/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Povos Indígenas e Serviços Ambientais
19/06/2012 , Museu do Índio
Tipo de Evento: Paralelo

Segmento de Alto nível da Conferência
20/06/2012 - 22/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Reunião oficial


Mesa de diálogos: TIs Maraiwatsede e Cachoeira Seca
21/06/2012 , Museu do Índio
Tipo de Evento: Paralelo


Politica de Proteção de Terras Indígenas
21/06/2012 , Museu do Índio
Tipo de Evento: Paralelo



 Agenda Total

Agenda Total é uma plataforma tecnológica embarcada na nuvem que busca facilitar o diálogo virtual e permitir o compartilhamento de informações e conteúdos relacionados com os eventos da Conferência. Com o auxílio de potente banda larga de internet, o ambiente  disponibiliza agendas de eventos, notícias, fóruns, wiks, chat, enquetes, postagem de documentos, vídeos, fotos em alta resolução, videoconferências e reuniões online, tudo integrado às redes sociais.

A Agenda Total funciona por autogestão de grupos e usuários que fazem parte das agendas e foi criada para ser o ponto de encontro virtual da Rio + 20. Todo seu conteúdo, que for postado como público, estará aberto num portal de livre acesso para todos na rede a partir do dia 11 de junho de 2012. Todo material disposto no portal tem, como registro criativo, licença copyleft.

A imprensa receberá logins e senhas e poderá utilizar livremente imagens e vídeos, além de ter acesso aos participantes da plataforma. A ferramenta permite o compartilhamento de pastas de conteúdo e a realização de reuniões online.



Se você é coordenador de eventos e quer publicar, divulgar e coordenar sua programação na Agenda Total, envie seu e-mail com nome completo, CPF, nome da empresa e telefones para o endereço eletrônico rio20.programacao@itamaraty.gov.br.



Após a confirmação, você receberá login e senha, e poderá editar sua programação, além de ter acesso às  ferramentas de chats, fórum, postagem de documentos, vídeos, fotos em alta resolução e videoconferências.


Visite o site da Agenda Total


Lançadas redes sociais oficiais da Rio+20

 



 CNO Rio+20

O Comitê Nacional Organizador da Rio+20 criou perfis no Twitter, no Facebook e no Youtube.  De hoje até o fim da Conferência, esses canais disponibilizarão informação atualizada sobre a Rio+20, os temas em discussão e as posições do Brasil. Os usuários das redes sociais poderão acompanhar notícias em tempo real e enviar suas questões e seus comentários.

Com a presença nas redes sociais, o Governo brasileiro busca estimular ainda mais a participação da sociedade civil na Rio+20.

Siga os canais oficiais do Brasil na Rio+20:

www.twitter.com/Rio20Brasil


www.facebook.com/Rio20Brasil


www.youtube.com/Rio20Brasil





Rio+20 tem patrocínio dos Correios

Os Correios são patrocinadores da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontece de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. A conferência reúne líderes de 193 países, dos principais organismos internacionais e representantes da sociedade civil. O objetivo é discutir o futuro do desenvolvimento sustentável do planeta nos próximos 20 anos.

A vocação social e histórica dos Correios, assim como o apoio às políticas públicas governamentais, faz da empresa uma das principais estatais alinhadas ao tema social. Na vertente ambiental, o EcoPostal – que reaproveita uniformes e malotes usados para a confecção de roupas, mochilas e sandálias; a  Coleta Seletiva Solidária; e o Desafio Ambiental – compromisso de plantar 110 mil mudas de árvores até o final de 2012 - são exemplos de ações corporativas que contribuem para um mundo sustentável.

Entre as demais ações, algumas possuem amplitude nacional e outras estão em fase de implantação. Além das campanhas e programas, como o Papai Noel dos Correios, o Concurso Internacional de Redação de Cartas, o Solidariedade Expressa e a Gestão de Resíduos Sólidos, a empresa ainda realiza ações sociais vinculadas aos patrocínios esportivos e culturais e aderiu às principais campanhas do governo federal.

Os Correios marcarão presença em diferentes espaços da conferência, com duas agências e dois estandes institucionais, onde serão apresentadas as ações da empresa de caráter sustentável.

Saiba mais sobre a Conferência Rio+20 e sobre as iniciativas dos Correios. Acesse:

Os selos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, que será realizada entre os dias 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro, já estão sendo comercializados. Além da minifolha com três selos e uma folha com 24 selos, há cartões postais e envelopes temáticos. O lançamento oficial dos selos será feito no Dia do Meio Ambiente, 5 de junho, no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff.

Os selos retratam os principais temas que serão discutidos durante o evento e ajudam na divulgação dos objetivos da conferência: a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.
Os Correios são patrocinadores da Rio+20 e estarão presentes em diferentes espaços da conferência, com exposição de práticas socioambientais da empresa e com a disponibilização de duas agências de Correios para atendimento ao público.